<h4 style="">História</h4>Segundo testemunhos arqueológicos, acredita-se que a presença humana no concelho de Chaves remonta até ao período do paleolítico. Já durante o período da ocupação romana da Península Ibérica, Chaves foi um assentamento de grande importância e a prova disso foi a construção das muralhas da cidade e da ponte de Trajano, que permitia atravessar o rio. Já durante o séc. V, a cidade foi conquistada pelos povos bárbaros do norte da Europa que por cá se mantiveram até ter sido capturada pelos mouros. Posteriormente foi recuperada pelos cristãos no séc. IX, voltando para a posse dos mouros no séc. X e por fim, no séc. XI, recuperada por Afonso III de Leão. Em 1160 torna-se oficialmente parte do território português, tendo sido oficialmente elevada a cidade em 1929. <h4 style="">População</h4>Os dados demográficos apresentados, revelam que o município possuía 39.423 habitantes em 2018, com a percentagem de jovens com menos de 15 anos a fixar-se nos 10,4%. O número de estrangeiros no concelho era de 518. A percentagem da população em idade ativa (15 aos 65 anos) é de 62,4% e a população idosa com 65 anos ou mais estava nos 27,2% em 2019. <h4 style="">Cultura</h4>Chaves será, porventura, o concelho com uma maior riqueza cultural de toda a região de Trás-os-Montes. Com inúmeros museus, zonas arqueológicas, igrejas, castelos, pontes… são tantas as opções para um roteiro cultural que o mais difícil será decidir por onde começar.<h5 style="">Jardim das Freiras</h5>O mais emblemático jardim da cidade, localizado em pleno centro de Chaves. Com mais de 70 anos de idade, este jardim foi reconvertido em espaço para atividades públicas e culturais no início da primeira década do séc. XXI<h5 style="">Ponte de Trajano</h5>Também conhecida como Ponte Romana de Chaves, esta construção – erguida entre o final do séc. I e o princípio do séc. II - foi uma das mais importantes do período da ocupação romana no norte do país, já que permitia que se atravessasse o rio Tâmega. É considerada um dos melhores legados romanos, não só da cidade, mas de todo o país. A ponte tem 150 metros de cumprimento e atualmente ainda serve como passagem pedonal. <h4 style="">Educação</h4>Números oficiais mostram que Chaves dispõe de 22 estabelecimentos de ensino pré-escolar, 18 estabelecimentos do primeiro ciclo do ensino básico, 4 estabelecimentos do segundo ciclo, 4 do terceiro ciclo do ensino básico, 4 estabelecimento de ensino secundário e um de ensino superior. Tudo isto para um universo de 5.825 alunos matriculados nos ensinos pré-escolar, básico, secundário e superior. <h4 style="">Feira dos Santos</h4>Considerada a maior feira de rua do país, esta feira tem a duração de quatro dias de eventos tradicionais e venda de artesanato, velharias e produtos alimentares típicos da região, sem esquecer dos tradicionais “Pasteis de Chaves”. <h4 style="">Estrada Nacional 2</h4>A “Route EN2” veio agora dar um novo impulso ao turismo como novo meio de atratividade, estando agora em plena expansão. A EN2 liga o país de uma ponta à outra no sentido norte-sul (Chaves – Faro) e tem na cidade de Chaves o seu KM 0. Em tempos ignorada, após o recente boom do turismo nacional voltou a ganhar grande destaque, sendo uma das mais tomadas opções de férias ao volante. <h4 style="">Termas da cidade</h4>Estas termas encontram-se na margem direita do rio Tâmega, em pleno coração da cidade. As suas águas, com propriedades únicas, são caracterizadas por serem hipertermias (73º), bicarbonatadas, sódicas, meso mineralizadas e gasocarbónicas. Diz-se sobre estas termas que as suas águas curam dores musculares e ósseas e previnem o stress, o cansaço e a ansiedade. Segundo crenças locais, acredita-se que durante a ocupação romana da região, os soldados banhavam-se nas suas águas para recuperarem do esforço físico após os combates. <h4 style="">Pastel de Chaves</h4>O concelho de Chaves tem uma vasta gama de iguarias gastronómicas que merecem ser conhecidas e reconhecidas. Mas o pastel de Chaves é, porventura, aquele que reúne o maior número de amantes e apreciadores. Um pastel salgado de massa folhada, recheado com carne picada de vitela. Nos últimos anos, graças à cozinha de fusão, novas versões têm surgido, incluindo versões doces. <h4 style="">Freguesias</h4>•	Águas Frias•	Anelhe•	Bustelo•	Calvão e Soutelinho da Raia•	Cimo de Vila da Castanheira•	Curalha•	Eiras, São Julião de Montenegro e Cela•	Ervededo•	Faiões•	Lama de Arcos•	Loivos e Póvoa de Agrações•	Madalena e Samaiões•	Mairos•	Moreiras•	Nogueira da Montanha•	Oura•	Outeiro Seco•	Paradela•	Planalto de Monforte•	Redondelo•	Sanfins•	Santa Cruz / Trindade e Sanjurge•	Santa Leocádia•	Santa Maria Maior•	Santo António de Monforte•	Santo Estevão•	São Pedro de Agostém•	São Vicente•	Soutelo e Seara Velha•	Travancas e Roriz•	Tronco•	Vale da Anta•	Vidago•	Vila Verde da Raia•	Vilar de Nantes•	Vilarelho da Raia•	Vilas Boas•	Vilela Seca•	Vilela do Tâmega

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Desde a gastronomia até aos monumentos, a cidade conta uma longa história que remonta ao paleolítico, conforme os inúmeros testemunhos espalhados pelo concelho, como castros, igrejas, conventos, museus, pontes e o Castelo.De todas as civilizações que ocuparam a cidade, os Romanos foram os que deixaram mais património e que mais influência deixaram até hoje. A ponte do Trajano, que atravessa o Rio Tâmega, é considerada um dos ícones turísticos mais emblemáticos desta cidade raiana.Chaves é também conhecida pelas termas, com fins terapêuticos para tratamento de patologias respiratórias, digestivas e cardiocirculatórias.